Estudos medindo a eletrocondutividade no interior do planeta indicam que talvez haja imensos oceanos sob a superfície da Terra. A água é um condutor extremamente eficiente de eletricidade. Por isso, cientistas da Oregon State University, nos Estados Unidos, acreditam que altos níveis de condutividade elétrica em partes do manto terrestre – região espessa situada entre a crosta terrestre e o núcleo – poderiam ser um indício da presença de água. Os investigadores criaram o primeiro mapa global tridimensional de condutividade elétrica do manto. Os resultados do estudo foram publicados nesta semana na revista científica Nature.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Oceanos podem estar escondidos dentro da Terra
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
As ÁGUAS do Dilúvio
O problema, claro está, é que este tipo de críticas ataca um dilúvio de palha. O que isto quer dizer é que os críticos criam para si o seu próprio acontecimento diluviano, que está em desacordo com o dilúvio bíblico, e depois refutam a caricatura que eles próprios criaram. Dois erros fundamentais são cometidos:
A água não veio só das nuvens
A Bíblia diz-nos de onde vieram as águas que inundaram o planeta:
“No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas do céu se abriram” (Génesis 7:11)
Ou seja, as águas não vieram só de cima. Também vieram de baixo. As fontes do grande abismo referem-se a uma espécie de sistema subterrâneo de reservatórios de água que, aquando do dilúvio, se precipitaram sobre a superfície terrestre. Muito provavelmente como hoje vemos os geysers actuarem.
Relativamente a isto, é interessante notar que, mesmo hoje, existe água suficientedebaixo da Terra para substituir a água dos oceanos mais de 10 vezes.
Mesmo nos oceanos temos água suficiente para cobrir toda a Terra. A superfície terrestre não está nivelada. As bacias oceânicas são extensas e profundas e as áreas terrestres são elevadas. Se a superfície terrestre estivesse ao mesmo nível, a água que temos nos oceanos seria suficiente para cobrir o globo.
Fonte: Ocean Floor Bathymetry
As águas estiveram em cima do Monte Evereste?
Eu gosto de dizer que não foram as águas que estiveram em cima do Monte Evereste mas sim que o Monte Evereste esteve em baixo das águas. Isto é, já existiam montanhas altas antes do dilúvio, no entanto, eram bem mais baixas do que as montanhas mais elevadas que existem hoje. A elevação de partes da superfície terrestre está enquadrada no modelo criacionista da Tectónica de Placas Catastrófica, proposta pelo geofísico John Baumgardner (1,2).
A existência de fósseis marinhos no topo de altas montanhas como o Evereste e os Himalaias mostram isso mesmo, que eles já estiveram debaixo das águas, como podemos ver nos links abaixo:
-Existem fósseis de baleias e outros animais marinhos na Cordilheira dos Andes, na América do Sul.
-Existem fósseis de tubarões e outros animais marinhos na Cordilheira do Atlas, em Marrocos.
-Existem fósseis de animais marinhos nos Himalaias, na Ásia.
-Existem fósseis de animais marinhos no Evereste, na Ásia.
-Existem fósseis de animais marinhos em montanhas na China (Ver AQUI e AQUI).
O facto de encontrarmos milhares de fósseis muito acima do nível das águas é evidência de que a terra já esteve debaixo delas. Claro que não esperem que o cético admita que tudo isto é evidência do dilúvio de Noé. Pedro diz-nos que eles de propósito ignoram que o planeta esteve coberto de água (II Pedro 3:5-6). Por outras palavras, são burros de propósito!
Salmos 104:8 dá umas luzes a respeito deste cenário: “Elevaram-se as montanhas, desceram os vales, até o lugar que lhes determinaste” [*1].
Fonte: A Lógica do Sabino
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Documentário: "O Êxodo Decifrado"
Parte3 - http://www.youtube.com/watch?v=1SglJ7...
Parte4 - http://www.youtube.com/watch?v=G4m5kr...
Parte5 - http://www.youtube.com/watch?v=CgwMmm...
Parte6 - http://www.youtube.com/watch?v=buIpAc...
Parte7 - http://www.youtube.com/watch?v=CCymIN...
Parte8 - http://www.youtube.com/watch?v=hUo8y3...
Parte9 - http://www.youtube.com/watch?v=5UHfqw...
sábado, 7 de novembro de 2009
As várias versões do dilúvio espalhadas pelo mundo
Grécia
Os gregos antigos diziam que Deucalião fora avisado de que os deuses iam trazer uma inundação à Terra por causa da maldade dos seus habitantes. Por isso, Deucalião construiu uma arca para sobreviver à catástrofe. No final do dilúvio, essa arca teria pousado no Monte Parnaso.
Índia
A tradição hindu conta que Manu foi avisado de uma inundação, tendo construído um navio no qual só ele escapou.
China
A tradição chinesa diz que Fa-He, fundador da civilização, escapou com a esposa, três filhos e três filhas, de uma inundação resultante da rebelião do homem contra o Céu.
Ilhas Fiji
Os habitantes de Fiji contam que no Dilúvio só se salvaram 8 pessoas.
Perú
Os peruanos dizem que um homem e uma mulher se salvaram num caixão que ficou flutuando nas águas da inundação.
México
A tradição mexicana diz que um homem, sua mulher e filhos, dentro de um navio, foram salvos de um Dilúvio que cobriu a Terra.
Inglaterra
Os druidas conservavam a tradição de que o mundo tinha sido povoado de novo por um justo patriarca, que se salvara num possante navio de uma inundação enviada à Terra pelo Ser Supremo, em resultado da maldade do homem.
Índios americanos
Os índios americanos têm várias lendas segundo as quais uma, três ou oito pessoas se salvaram num barco acima do nível das águas, no cume de um alto monte.
Polinésia
Os polinésios têm histórias de um dilúvio onde 8 pessoas escaparam.
Mais tradições poderiam aqui ser mencionadas, como a dos persas, sírios, frígios, lituanos, esquimós, aborígenes, egípcios, etc. Na seguinte imagem podemos ver as semelhanças e diferenças de algumas tradições diluvianas em relação ao Dilúvio bíblico.
De acordo com a história bíblica, estas diferentes versões de um dilúvio são fáceis de explicar. A Bíblia diz-nos em Génesis 11 que Deus confundiu a língua dos homens. As pessoas começaram a falar mais idiomas, sendo que tiveram de se juntar por grupos e dispersar do local onde se encontravam.
O acontecimento do Dilúvio teria sido passado de geração em geração e quando, após Babel, os diferentes povos criavam a história das suas origens, a menção ao dilúvio foi algo que não faltou, já que sabiam que uma catástrofe do género tinha acontecido. Tendo perdido a comunicação com o resto da população e, por conseguinte, com aqueles que mais bem conheciam a história, as distorções em relação ao verdadeiro facto diluviano eram inevitáveis. E a quantidade de distorções varia de povo para povo.
Agora… para quem não acredita no Dilúvio bíblico, há uma pergunta que eu gostaria de colocar: por que razão todos os povos antigos e menos antigos se referem a uma catástrofe diluviana e não a outro tipo de destruição? Quer dizer… se o dilúvio é apenas um mito, por que motivo todos estes povos fazem referência a ele? Por que não há tradições de… sei lá… a terra ter sido destruída por fogo caído do céu ou os deuses terem enviado trovões que destruíram a humanidade ou outra coisa qualquer? Se os diferentes povos apenas procuravam uma história da carocinha, por que todos eles foram escolher um dilúvio catastrófico? Mais, se nunca houve um dilúvio, por quê fazer referência a um?
Todos estes relatos são fruto de uma coincidência massiva ou, antes, representam uma História distorcida? Creio que a resposta é clara. Quem rejeita o dilúvio não rejeita apenas o relato bíblico, mas o relato de todos os outros povos de todo o mundo.
[*1] – Halley, H. (1983) “Manual Bíblico”, São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Nova Vida, pág. 24
Fonte: Blog A Lógica do Sabino
Nota: Se essas semelhanças estivessem presentes nas formas de vida, os darwinistas infereriam uma descendência comum. No entanto, como estas semelhanças suportam uma História que eles não querem aceitar (Dilúvio), então já não inferem uma descendência comum. Depende apenas do que lhes interessa.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Jesus, mito ou realidade?
Pelo menos há o bronze...
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O ossuário do irmão de Jesus e o silêncio da mídia
terça-feira, 18 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
O Êxodo
No último século arqueólogos redescobriram evidências sobre a escravidão dos hebreus, as pragas e a fuga do Egito. A pintura abaixo é uma entre outras encontradas nas paredes da tumba de um comandante chamado Khnumhotep II (século XIX A.C.) onde estão registradas a entrada de um grupo de cerca de 37 palestinos (de barbas) trazendo suas mulheres, crianças, arcos, flechas, lanças, harpas, jumentos e cabras caracterizando que não se tratava de uma invasão, por causa da submissão aos egípcios (mulatos).
A figura n° 115 (imagem abaixo) da publicação The Ancient Near East in Pictures (Pritchard) mostra inscrições no Egito sobre o trabalho escravo (século XV A.C.) na fabricação de tijolos e na construção (Êxodo 1.11-14). Alguns textos egípcios mencionam cotas de tijolo e uma falta de palha, como em Êxodo 5.6-19.
Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu Arqueológico Nacional em Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha de pragas como as do Êxodo. A tabela abaixo compara os relatos de Ipuwer e Moisés:
Outra evidência da passagem dos hebreus pelo Egito foi a descoberta do Vale das Inscrições (Wadi Mukattab) na Península do Sinai.
Uma das inscrições feitas por hebreus descreve com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em hebraico antigo em pedras e arqueólogos e pesquisadores ainda não sabem dizer quem são seus autores. Há também hieróglifos egípcios a respeito das minas de turquesa da região de Serabit El Khadim, inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.
O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o Êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.
A mais recente descoberta sobre a passagem dos hebreus no Egito foi apresentada em 2003 quando 2 arqueólogos israelitas concluíram estudos dos anos 30 na parte ocidental do Nilo onde a Universidade do Instituto Oriental de Chicago estava fazendo escavações em Medinet Habu, área do sul da necrópole de Tebas. Arqueólogos descobriram evidências de algumas cabanas semelhantes às casas de 4 quartos predominantes na Palestina durante toda a Idade do Ferro (1200-586 A.C.).
Historiadores antigos e famosos também relataram a passagem dos hebreus no Egito:
Flavio Josefo, historiador judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32 menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias sobre o Egito nomearam José e Moisés como líderes dos hebreus. Também confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.
Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".
Herodoto, historiador grego intitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas da Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.
sábado, 15 de agosto de 2009
Evidências - Arqueologia Bíblica – Introdução
Essa ciência maravilhosa que Deus nos ofereceu como ferramenta para fortalecer a fé de muitos que já estão neste caminho e não deixar que outros, com intenções dúbias, sobressaiam sobre o textemunho a verdadeiro; a Palavra de Deus!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Páginas históricas da Bíblia disponíveis na internet
“A disponibilidade do manuscrito virtualmente para o estudo por pessoas por todo o mundo cria oportunidades para pesquisas colaborativas que não seriam possíveis há alguns anos”, afirma. A versão original dos textos está em um livro de 1.460 páginas de 40 por 35 centímetros.
A Biblioteca Britânica está lançando a versão online do texto com uma exposição que mostra vários itens e artefatos ligados ao documento. O Codex Sinaiticus foi encontrado em 1844 em um monastério em Sinai, no Egito. Depois disso, ele foi dividido entre o Egito, a Rússia, a Alemanha e o Reino Unido. Acredita-se que o documento sobreviveu em boas condições porque o ar do deserto era ideal para a preservação, e que o monastério foi deixado intocado.
As páginas podem ser encontradas em www.codexsinaiticus.org
(BBC)
Nota: Os Manuscritos do Mar Morto provaram que a mensagem do Livro Sagrado permaneceu intacta ao longo dos séculos, por isso leiam também: "Bíblia é historicamente confiável?"; "Os manuscritos do Mar Morto" e "Quem escreveu os Manuscritos do Mar Morto?"
A Bíblia é historicamente confiável?
A aceitação ou não da veracidade bíblica vai depender do paradigma que a pessoa adota. Se a pessoa está disposta a crer, verá evidências da confiabilidade bíblica; por outro lado, se a pessoa parte do pressuposto de que a Bíblia é uma coleção de fábulas, interpretará os fatos sob essa ótica. Na verdade, não há perigo na dúvida, desde que se esteja disposto a acreditar.
Muitos achados arqueológicos confirmaram e têm confirmado a parte histórica das Escrituras, e há muitos bons livros sobre esse assunto. Devido ao espaço, seria quase impossível mencionar aqui todas as descobertas arqueológicas que têm confirmado a inerrância bíblica. Por isso, limito-me a analisar alguns achados que confirmam relatos bíblicos.
O rei Davi – Escavações arqueológicas nas ruínas da antiga cidade israelita de Dã, na alta Galiléia, em 1993, revelaram um achado impressionante: uma pedra de basalto com inscrições. O arqueológo Avraham Biran, do Hebrew Union College de Jerusalém, logo identificou a pedra como parte de uma estela datada do século 9 a.C. Aparentemente, comemorava a vitória do rei de Damasco sobre dois inimigos: o rei de Israel e a Casa de Davi. A referência histórica a Davi caiu como uma bomba. O nome do rei de Israel nunca fora antes encontrado em nenhum documento antigo, além da Bíblia. Mas ali estava uma inscrição feita não por um escriba hebreu, mas por um inimigo dos israelitas, pouco mais de um século após a época em que Davi vivera. Essa descoberta não só confirmou a existência do rei como também sua dinastia.
Kenneth A. Kitchen, egiptólogo e orientalista aposentado pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra, afirma que a arqueologia e a Bíblia “se harmonizam” quando descrevem o contexto histórico das narrativas dos patriarcas. Um exemplo: José, um dos filhos de Jacó, foi vendido como escravo por 20 moedas de prata (ver Gênesis 37:28). Kitchen assinala que esse era o exato preço de um escravo naquela região, naquela época, como ficou comprovado por documentos recuperados na região que é hoje a Síria e o Iraque.
Outros documentos revelam que o preço de escravos subiu de forma contínua nos séculos seguintes. Se a história de José tivesse sido inventada por um escriba judeu do 6º século, como sugerido por alguns céticos, por que o valor citado não corresponde ao preço da época?
O Êxodo – Embora haja os que contestem este que é um dos relatos mais importantes da Bíblia Hebraica – o Êxodo –, Nahum Sarna, professor de estudos bíblicos da Universidade de Brandeis, afirma que o relato do Êxodo “não pode, de modo algum, ser uma peça de ficção. Nenhuma nação inventaria para si mesma uma tradição assim tão inglória”, a menos que houvesse um núcleo verídico. E William G. Dever, arqueólogo da Universidade do Arizona, observa: “Escravos, servos e nômades costumam deixar poucos traços nos registros arqueológicos.” Daí não se ter encontrado vestígios arqueológicos do Êxodo.
Já o Dr. Paulo Bork, que fez cursos em várias universidades, como a Pacific School of Religion, da Califórnia, a Universidade Hebraica de Jerusalém e a Universidade de Londres, Inglaterra, e que participou de diversas pesquisas e expedições arqueológicas ao redor do mundo, afirma que “sempre existirão aqueles que não crêem na Bíblia e a criticam. Muitos deles não vão mudar sua forma de pensar, independentemente das evidências arqueológicas. Por outro lado, temos descoberto tantas evidências que iluminam a parte histórica da Bíblia que isso tem tornado muitos céticos em crentes”.
Sodoma e Gomorra – O Dr. Bork, mencionado acima, numa entrevista que me concedeu há algum tempo, disse: “Escavamos aquela região por vários anos e descobrimos coisas muito interessantes, que respaldam o relato bíblico. Existiam cinco cidades na parte leste do Mar Morto. Quando as escavamos, encontramos grande quantidade de cinzas. Em alguns lugares havia uma camada de um metro de cinzas. Não há outra maneira de explicar tamanha destruição e tanta cinza em um só local, a não ser pelo trágico relato de Gênesis.”
A Criação e o Dilúvio – Importantes documentos como o Enuma Elish, o Épico de Atrahasis e o Épico de Gilgamesh possuem fortes paralelos com a descrição bíblica da criação do mundo, a queda do ser humano e a vinda de um dilúvio sobre a Terra. Por causa dessas similaridades, alguns historiadores têm sugerido que o relato bíblico não passa de um plágio de documentos mais antigos. Entretanto, como destaca Rodrigo Pereira da Silva, doutor em Teologia do Novo Testamento pela Pontifícia Faculdade Católica de Teologia N. S. Assunção, em São Paulo, e especializado em Arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, “as diferenças (que são muito mais significativas que as similaridades) fazem supor não uma cópia de material, mas antes uma referência múltipla aos mesmos eventos”. No antigo Oriente Próximo, a regra é que relatos e tradições podem surgir (por acréscimo ou embelezamento) na elaboração de lendas, mas não o contrário. No antigo Oriente, as lendas não eram simplificadas para se tornar pseudo-história, como tem sido sugerido para o Gênesis.
O Dr. Ariel Roth, autor do livro Origens – Relacionando a Ciência com a Bíblia, analisou cerca de 300 mitos da Criação encontrados entre tribos indígenas norte-americanas e concluiu que, a despeito de certa variação de costumes e outros fatores culturais, os mais variados grupos se encontravam em alguns temas principais. Por que essas similaridades de idéias míticas e imagens abundam em culturas tão distantes umas das outras? “A resposta”, segundo o Dr. Rodrigo, “não poderia ser outra senão a de que todas as tradições se encontram num mesmo evento real que ocorreu em algum ponto da história antiga.”
“Seus elementos coincidentes apontam o tempo em que a raça humana ocupou o mesmo espaço e praticou a mesma fé”, diz o estudioso Merryl Unger. “Suas semelhanças se devem a uma mesma herança, onde cada raça de homens manteve, de geração em geração, os históricos orais e escritos da história primeva da raça humana.” O Gênesis, portanto, se torna o elemento de convergência literária dessas semelhanças e esboça a forma original dessas tradições hoje espalhadas pelo mundo.
Outro detalhe importante a se destacar: é bastante estranho (do ponto de vista da interdependência histórica) que a Bíblia apenas ecoasse outros mitos quando a mola mestra de sua teologia é o monoteísmo, que se choca frontalmente com a linguagem e a cosmovisão politeísta encontrada nos demais textos.
Conclusão – William F. Albright escreveu no Retrospect and Prospect in New Testment Archaelogy, pág. 29: “Todas as escolas radicais na crítica ao Novo Testamento que existiram no passado ou existem hoje são pré-arqueológicas, e por terem sido construídas in der Luft (no ar) são bastante antiquadas hoje.” E Paul Frischauer, no livro Está Escrito – Documentos que Assinalaram Épocas, pág. 103, afirma que “o que está escrito na Bíblia aconteceu efetivamente ... a credibilidade histórica dos eventos mais importantes, como a emigração do patriarca Abraão de Ur, na Suméria, o Êxodo do Egito e o cativeiro babilônico, pôde ser comprovada por escavações arqueológicas e por achados de inscrições hebraicas”.
Escrito por Michelson Borges
terça-feira, 9 de junho de 2009
Mais tecidos moles de dinossauros preservados
Fonte: Sciencedaily
A Folha Online tambem aborda o tema em outro artigo publicado...
Cientistas associados à National Geographic anunciaram nesta segunda-feira (3) a descoberta de um dinossauro mumificado, cujos restos incluem ossos, pele e músculos parcialmente conservados. A descoberta do hadrossauro, de quase oito metros e com 67 milhões de anos [sic], é "um dos achados mais importantes dos últimos tempos", informou a instituição em comunicado. Os cientistas encontraram o dinossauro no estado de Dakota do Norte, em 2000, e deram a ele o nome de Dakota. Os restos foram submetidos a um estudo meticuloso. E os resultados da pesquisa permitirão saber com mais certeza como era a pele dos animais e em que velocidade eles se deslocavam, explicou a entidade.Embora os especialistas comparem Dakota a uma múmia, seus restos foram achados fossilizados em pedra, inclusive os seus ligamentos, tendões e, possivelmente, até órgãos internos.Os cientistas acreditam que o hadrossauro corria a uma velocidade de 45 km/h, mais rápido que o tiranoussaro, o grande predador da época, e era 25% maior do que se pensava.Além disso, as investigações poderiam lançar luz sobre a evolução destes seres e de seus descendentes. O fóssil é, aparentemente, o mais completo e mais bem preservado dos descobertos no último século.Para o líder das escavações, Phillip Manning, paleontólogo da Universidade de Manchester e membro do Conselho de Expedições da National Geographic, as provas fornecidas por Dakota são "muito mais completas em comparação com os restos desarticulados sobre os quais normalmente é preciso basear as conclusões".Quase tudo o que atualmente se conhece sobre os dinossauros se deve ao estudo dos ossos e dentes achados. Eles são geralmente os únicos tecidos que se mantêm na sua fossilização.Os animais normalmente se decompõem rapidamente após a morte, mas graças à mistura de água, areia úmida e outros sedimentos a fossilização do dinossauro aconteceu antes que ele se decompusesse. "Estamos estudando um tecido macio e em três dimensões; em algumas partes, como a cauda, os braços e as extremidades, os restos estão completos e intactos", disse Manning. Ele ressaltou as raias multicoloridas do dinossauro, que poderiam ajudar na camuflagem.O dinossauro foi originalmente descoberto perto de um rio por um estudante, Tyler Lyson, que estava caçando perto de sua casa. (Folha Online).
Nota: Diante dos artigos ja postados nesse blog, essas reportagens vêem apenas reforçar o ponto de vista mais ógico e racional a respeito dos dinossauros. Não quero dizer muito a respeito do tema, é bom você mesmo tirar suas conclusões diante dos fatos expostos.
terça-feira, 31 de março de 2009
Quem escreveu os Manuscritos do Mar Morto?
Nesta semana, a revista Veja traz reportagem sobre uma nova tese defendida pela historiadora israelense Rachel Elior. Há dez anos ela se dedica ao estudo dos Manuscritos e afirma que os autores deles não foram os essênios (uma seita de judeus ascéticos), como comumente alegado, mas, sim, os saduceus. Leia aqui alguns trechos da matéria:
“Elior (...) concluiu que os textos pertenciam a um clã de sacerdotes conhecidos como saduceus, e que os essênios não passam de uma ficção literária criada pelo historiador judeu Flávio Josefo, que viveu em Roma no século I. Ela argumenta que a versão fantasiosa foi acatada como verdade desde então, mas que não há uma só menção aos próprios essênios nos manuscritos: ‘Ao contrário, os autores identificam-se claramente como sacerdotes, filhos de Zadoque.’ Os saduceus foram banidos de Jerusalém no século II a.C., e Elior acredita que os manuscritos são parte da biblioteca do templo levada por eles para um esconderijo seguro no deserto. Descrições dos essênios feitas por antigos gregos e romanos afirmam que havia milhares deles vivendo em comunidade e que evitavam o sexo. Isso chama atenção, pois ia contra a exortação bíblica de ‘crescei e multiplicai-vos’, respeitadíssima no judaísmo. ‘Não faz sentido milhares de pessoas terem vivido em desacordo com a lei religiosa e não haver menção alguma a elas em textos ou fontes judaicas do período’, argumenta Elior. (...)
“Elior não cede aos críticos. ‘A maioria de meus oponentes só leu Josefo e outras referências clássicas sobre os essênios’, diz. ‘Deveriam ler os Manuscritos do Mar Morto. Neles está a prova.’”
quarta-feira, 18 de março de 2009
Uma ironia da Arqueologia Bíblica
Ironicamente, um ano após Davies publicar sua obra, a equipe de Avraham Biran, arqueólogo do Hebrew Union College, em Jerusalém, encontrou em Tel Dan, no norte de Israel, o fragmento de uma estela (pedra) contendo o registro histórico de um guerra entre os reis da Síria, Israel e Judá. Nesse documento, o reino de Israel é chamado "Casa de Israel", enquanto o reino de Judá é chamado de "Casa de Davi" (na quinta linha de baixo para cima, na foto)!
Ao anunciar a descoberta, a Biblical Archeology Review destinou mais de 15 páginas para falar a respeito do assunto, escritas pelo próprio Dr. Biran. Poucas edições depois, foi a vez de Philip Davies contra-atacar. Segundo ele, o documento arqueológico poderia ser uma fraude. O que Davies se esqueceu foi que o artefato não foi comprado de nenhum comerciante palestino ou judeu, mas foi desenterrado pela auxiliar de campo Gila Cook.
Outro argumento utilizado pelo acadêmico de Sheffiled é a tradução da expressão aramaica BYTDWD como "Casa de Davi". Ele notou que todas as palavras do texto estão separadas por um ponto, mas nessa expressão não há ponto algum. Sendo assim, a tradução "Casa de Davi" estaria sendo forçada. Porém, ele só se esqueceu do que os linguistas já sabiam: que quando há junção de um substantivo (BYT - casa) e um nome próprio (DWD - Davi), não se utiliza nenhum ponto na separação. Esse era um costume comum entre assírios, babilônicos e arameus (e a estela foi escrita em aramaico) no registro de um texto.
Para Kenneth Kitchen, uma das maiores autoridades em estudos orientais da atualidade, a descoberta é tremenda. De acordo com ele, a expressão "Casa de..." refere-se ao fundador da determinada dinastia, sendo atestada em todo o Antigo Oriente Médio. Estaria esse documento mencionando o rei Davi, autor do famoso Salmo 23? As evidências sugerem que sim. Bastou apenas um ano para uma descoberta arqueológica desmoronar a pesquisa de Philip Davies! Isso sim é ironia.
Tive a oportunidade de ver essa peça em exposição no dia 24 de agosto do ano passado, no Masp, em São Paulo. Fiquei por aproximadamente cinco minutos observando cada detalhe do artefato e relembrando as diversas histórias desse personagem chamado Davi. Eu já conhecia a história do achado e o seu valor para o cristão no século 21, mas mesmo assim foi uma experiência poderosa, uma vez que a história bíblica pôde transpor milênios e ganhar um colorido mais acentuado através de um artefato de quase três mil anos!
(Luiz Gustavo Assis, Outra Leitura)
Monstro marinho gigante era 4 vezes mais forte que T-rex
Pra se ter uma ideia da grandiosidade do monstro marinho, ele tinha dez vezes mais força do que qualquer ser vivo atual, incluindo o grande tubarão branco. Além disso, cada dente de sua enorme mandíbula media cerca de 30cm e abocanhava as presas com quatro vezes mais força que o temido Tiranossauro Rex, explicaram os cientistas da Universidade de Oslo, citados pelo jornal britânico The Mirror.
"Com um crânio que tem mais de 3m de comprimento, esperava-se que a mordida fosse poderosa, mas isso é fora de proporção", disse Joern Hurum, que comandou a escavação em 2008. De acordo com ele, esse predador marinho "era muito mais poderoso que o T-rex", considerado o maior predador carnívoro entre os dinossauros.
Os cientistas reconstruíram a cabeça do bicho e estimaram sua força com base nas mandíbulas com formato semelhante de crocodilos de um parque da Flórida. O animal era semelhante, embora mais corpulento, a um outro fóssil marinho encontrado em 2007 em Svalbard, também com estimados 15m de comprimento - o maior pliossauro achado até então.
Do primeiro animal, Harum imaginava que fosse capaz de mastigar um carro popular. Quanto ao segundo, ele prefere rever a escala de valores. "Esse é mais como se fosse esmagar um (jipe) Hummer." Outra descoberta é que o pliossauro tinha um pequeno cérebro estreito, com formato semelhante ao do grande tubarão branco, segundo tomografias feitas por Patrick Druckenmiller, da Universidade do Alasca.
Os pliossauros caçavam animais semelhantes às atuais lulas, peixes e outros répteis marinhos. O "Predador X" tinha quatro grandes nadadeiras - talvez usasse duas para o nado normal, e outras duas para "arrancadas".
(Terra)
Nota: A pergunta é: Que tipo de catástrofe foi essa capaz de deslocar quantidade imensa de sedimentos que cobriram instantaneamente animais desse porte a fim de que pudessem fossilizar? E além disso, diante desse monstro marinho, e de outros que possivelmente ainda não foram descobertos, fica a dúvida quanto a todas as histórias de monstros marinhos, monstros que estão na história de muitas civilizações milenares que se aventuravam em desbravar o mar. Caso para a antropologia. Será que era tudo história de pescador? Diante desse fóssil, as grandes probabilidades de ser tudo lenda cai um pouquinho.
sábado, 7 de março de 2009
Algumas estrutura construída por mãos humanas e descrita na Bíblia que já foram escavadas por arqueologistas
| O teatro em Éfeso, Turquia. |
Autor: Bryant Wood da Associates for Biblical Research
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Encontrada Bíblia milenar
Entretanto, especialistas estão divididos quanto à proveniência do manuscrito e sobre este ser autêntico, o que o tornaria inestimável, ou uma fraude.
Eles dizem que o uso de letras douradas no manuscrito torna provável que tenha menos de dois mil anos.
As investigações ainda descobriram uma estátua de orações e um entalhe em madeira de Jesus que se acredita pertencer a uma igreja no norte, de domínio turco, assim com dinamite.
A polícia acusou os detidos por contrabando de antiguidades, escavação ilegal e posse de explosivos.
O cirílico é um dialeto do aramaico, a língua nativa de Jesus, outrora falado em boa parte do Oriente Médio e da Ásia Central. Ele é usado por cristãos sírios e continua em uso na Igreja Ortodoxa Síria de Chipre, enquanto o aramaico ainda é utilizado em rituais religiosos de cristão maronitas no Chipre.
Fonte: International Business Times
Nota do Pr. Douglas Reis: Embora não estejamos de posse dos originais da Bíblia (até porque o material usado não sobreviveu para a posteridade), um número de milhares de cópias tem respaldado os estudiosos e fortalecido a credibilidade do livro dos cristãos. Esperemos para ver se esta nova cópia da Bíblia auxiliará na documentação do livro mais influente do mundo.