segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

As ÁGUAS do Dilúvio

Relativamente ao dilúvio bíblico, uma das coisas que os cépticos mais gostam de papaguear é: a água proveniente das nuvens não era suficiente para cobrir toda a Terra. Eles dizem também que, mesmo que tal acontecesse, a temperatura gerada mataria todos os que estivessem na arca. Também dizem que se as águas tivessem cobrido o Evereste, a pressão atmosférica mataria toda a vida marinha. Este post do blogue Ceticismo pretende “desmascarar” o dilúvio de Noé. Entre outros pontos já discutidos e refutados (Ver: Dilúvio e Arca de Noé), um dos que tem especial atenção é este da origem das águas. Uns bons 70% do post são dedicados a mostrar como a água das nuvens não poderia ter cobrido pontos altos como o Evereste.

O problema, claro está, é que este tipo de críticas ataca um dilúvio de palha. O que isto quer dizer é que os críticos criam para si o seu próprio acontecimento diluviano, que está em desacordo com o dilúvio bíblico, e depois refutam a caricatura que eles próprios criaram. Dois erros fundamentais são cometidos:

1) Assumem que a água só veio das nuvens;
2) Assumem que as formações rochosas mais altas de hoje já existiam aquando do dilúvio.

A água não veio só das nuvens

A Bíblia diz-nos de onde vieram as águas que inundaram o planeta:

No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas do céu se abriram” (Génesis 7:11)

Ou seja, as águas não vieram só de cima. Também vieram de baixo. As fontes do grande abismo referem-se a uma espécie de sistema subterrâneo de reservatórios de água que, aquando do dilúvio, se precipitaram sobre a superfície terrestre. Muito provavelmente como hoje vemos os geysers actuarem.

Relativamente a isto, é interessante notar que, mesmo hoje, existe água suficientedebaixo da Terra para substituir a água dos oceanos mais de 10 vezes.

Mesmo nos oceanos temos água suficiente para cobrir toda a Terra. A superfície terrestre não está nivelada. As bacias oceânicas são extensas e profundas e as áreas terrestres são elevadas. Se a superfície terrestre estivesse ao mesmo nível, a água que temos nos oceanos seria suficiente para cobrir o globo.

Ocean_Floor

Fonte: Ocean Floor Bathymetry

As águas estiveram em cima do Monte Evereste?

Eu gosto de dizer que não foram as águas que estiveram em cima do Monte Evereste mas sim que o Monte Evereste esteve em baixo das águas. Isto é, já existiam montanhas altas antes do dilúvio, no entanto, eram bem mais baixas do que as montanhas mais elevadas que existem hoje. A elevação de partes da superfície terrestre está enquadrada no modelo criacionista da Tectónica de Placas Catastrófica, proposta pelo geofísico John Baumgardner (1,2).

A existência de fósseis marinhos no topo de altas montanhas como o Evereste e os Himalaias mostram isso mesmo, que eles já estiveram debaixo das águas, como podemos ver nos links abaixo:

-Existem fósseis de baleias e outros animais marinhos na Cordilheira dos Andes, na América do Sul.

-Existem fósseis de tubarões e outros animais marinhos na Cordilheira do Atlas, em Marrocos.

-Existem fósseis de animais marinhos nos Himalaias, na Ásia.

-Existem fósseis de animais marinhos no Evereste, na Ásia.

-Existem fósseis de animais marinhos em montanhas na China (Ver AQUI e AQUI).

O facto de encontrarmos milhares de fósseis muito acima do nível das águas é evidência de que a terra já esteve debaixo delas. Claro que não esperem que o cético admita que tudo isto é evidência do dilúvio de Noé. Pedro diz-nos que eles de propósito ignoram que o planeta esteve coberto de água (II Pedro 3:5-6). Por outras palavras, são burros de propósito!

Salmos 104:8 dá umas luzes a respeito deste cenário: “Elevaram-se as montanhas, desceram os vales, até o lugar que lhes determinaste[*1].


Fonte: A Lógica do Sabino

Um comentário:

  1. O livro ORIGENS de Ariel A. Roth, Geólogo do Geoscience Research Institute (www.grisda.org), possui informações valiosíssimas para quem busca entender o mecanismo geológico de um Dilúvio, altamente em condições aceitáveis de ter acontecido como catástrofe universal. Vale a pena ler o mesmo.

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