segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Veredito: ossuário do irmão de Jesus é verdadeiro

Ela pesa 25 quilos. Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura. E está, indiretamente, no banco dos réus de um tribunal de Jerusalém desde 2005. A discussão em torno de uma caixa mortuária com os dizeres “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” nasceu em 2002, quando o engenheiro judeu Oded Golan, um homem de negócios aficionado por antiguidades, revelou o misterioso objeto para o mundo. A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento. Conhecido popularmente como o caixão de Tiago, a peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio. No mês passado, porém, o juiz Aharon Far¬kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. Também recomendou que o IAA abandonasse a defesa de falsificação da peça. “Vocês realmente provaram, além de uma dúvida razoável, que esses artefatos são falsos?”, questionou o magistrado. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.

Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.” O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.

Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em aramaico seria forjada. Depois, mudaram de ideia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso “irmão de Jesus” – apenas ele seria falso, afirmaram.

A justificativa é de que, naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo, também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. “A inscrição atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. Como se Jesus já fosse um pop¬star naquela época”, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de 200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga. “Eles perderam o caso, não há dúvida”, comemorou Golan.

O ossuário de Tiago, que chegou a ser avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, é tão raro que cerca de 100 mil pessoas esperaram horas na fila para vê-lo no Royal Ontario Museum, no Canadá, onde foi exposto pela primeira vez, em 2002. Agora que a justiça dos homens não conseguiu provas contra sua autenticidade, e há chances de ele ser mesmo uma relíquia de um parente de Jesus, o fascínio só deve aumentar.



Nota: Na verdade, esse assunto deveria ter sido capa da IstoÉ, mas preferiram falar sobre “sedução”. Estaria a mídia tão seduzida pelo naturalismo/secularismo que prefere não destacar matérias que confirmam fatos relacionados com o cristianismo? Isso mereceria também reportagem de capa na Superinteressante ou na Veja, não acha? Mas não foi. Quando descobre um fóssil duvidoso tido por algum especialista como “elo perdido” ou coisa que o valha, a mídia geralmente faz aquele estardalhaço. Por que, então, silenciaram sobre a primeira descoberta arqueológica referente a Jesus e Sua família?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Mar Vermelho pode ter sido dividido pelo vento

A famosa passagem da Bíblia em que Moisés divide o Mar Vermelho pode ter sido real, segundo simulações feitas em computadores. A história do Livro do Êxodo diz que os judeus estavam fugindo do Egito, liderados por Moisés, e com o exército do Faraó em seu encalço. Moisés ergueu seu cajado e dividiu o Mar Vermelho, para que os judeus pudessem passar pelo meio das águas. Quando o exército do faraó tentou persegui-los, a água do mar caiu sobre os soldados, fazendo com que os judeus ficassem a salvo. Agora simulações feitas por cientistas americanos mostram que uma espécie de ponte poderia ter sido aberta em um determinado local do Mar Vermelho, ajudando os judeus a atravessarem as águas em segurança.

As pesquisas mostram que um vento leste forte poderia ter empurrado a água para um local onde um rio desaguava em uma lagoa. Com a água sendo empurrada para dois lados (para o natural e pelo vento leste) uma ponte seria aberta e pessoas poderiam atravessar em segurança. Assim que o vento parasse, a água voltaria ao seu lugar original.

Segundo um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA, a simulação bate com a situação apresentada pelo Livro do Êxodo – desde que um vento leste forte tenha soprado durante algum tempo.

Outros cientistas já tentaram explicar esse milagre de Moisés. Outra hipótese levantada é de que um tsunami tenha feito as águas se retraírem e voltarem rapidamente, mas nada foi comprovado.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Monstro do mar é encontrado em deserto do Peru

Pesquisadores descobriram o fóssil de uma baleia antiga com enormes e assustadores dentes. Escrevendo na revista especializada Nature, os cientistas chamaram a criatura, que viveu há 12 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], de "Leviatã". Acredita-se que a baleia tinha mais de 17 metros de comprimento, e que pode ter travado intensas batalhas com outras criaturas gigantes que viviam no mar durante o período. A Leviatã era bastante parecida com a baleia cachalote moderna em termos de tamanho e aparência. Mas é aí que termina a semelhança. Enquanto a baleia cachalote é um animal relativamente passivo, que engole lulas do fundo do mar, a Leviatã era uma agressiva predadora. De acordo com Christian de Muizon, diretor do Museu de História Natural de Paris, a Leviatã poderia ter caçado e comido grandes criaturas marinhas como golfinhos, focas e até mesmo outras baleias. "Era um tipo de monstro do mar", disse. "E é interessante notar que ao mesmo tempo nas mesmas águas havia outro monstro, que era um tubarão gigante de cerca de 15 metros de comprimento. É possível que eles tenham lutado."

Os pesquisadores especulam que a Leviatã podia caçar presas grandes, de até oito metros. A baleia capturava outros animais com sua enorme mandíbula e os destruía rapidamente com seus grandes dentes. [...] "Nós imediatamente vimos que era uma baleia muito grande e quando olhamos de perto vimos que era uma baleia cachalote gigante com dentes gigantes." [...]

A descoberta do crânio significa que a Leviathan não é apenas um mito. Os pesquisadores não sabem as razões que levaram à extinção do Leviatã. Eles especulam que possíveis mudanças ambientais podem ter obrigado a criatura a mudar seus hábitos alimentares. [...]


Nota: É o tipo de achado que ajuda a reforçar pelo menos dois relatos bíblicos tidos por alguns como lenda: a história de Jonas e o dilúvio de Gênesis. Com respeito a Jonas e o grande peixe (a Bíblia não diz que foi uma baleia que engoliu o profeta), há quem negue o relato afirmando que não existiriam peixes grandes o suficiente para que um homem passasse pela goela deles sem ter sido mastigado; ainda que tivesse sido uma baleia, isso não seria possível, já que nelas a goela é relativamente estreita. Bem, o achado do “leviatã” (se não levarmos em conta a elástica e duvidosa escala de tempo evolucionista) parece evidenciar justamente o contrário – existiram, sim, peixes capazes de engolir criaturas do tamanho de um homem. Além disso, como explicar que um animal desse porte possa ter sido fossilizado e encontrado num deserto? Somente quantidade gigantesca de sedimentos e lama poderia ter sepultado instantaneamente o animal a fim de que o corpo dele virasse fóssil. Juntando essa descoberta com outras, como a dos muitos dinossauros fósseis encontrados em todo o mundo, podemos concluir que um dilúvio universal seria boa explicação para esses achados surpreendentes. Seria o cachalote gigante do Peru o leviatã bíblico? Difícil afirmar com certeza.

domingo, 23 de maio de 2010

O Sinete e o Selo de Adão e Eva

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O sinete de “Adão e Eva” foi descoberto em 1932 pelo Dr. Speiser, do Museu da Universidade da Pensilvânia, em Tepe Gawra, 19 quilómetros a norte de Nínive, antiga capital assíria [*1].

Ele datou este sinete de cerca de 3500 A.C. e declarou que o mesmo sugeria nitidamente a história de Adão e Eva: nus, um homem e uma mulher andavam sob um profundo abatimento e de coração quebrantado, seguidos por uma serpente.

Encontra-se hoje no Museu da Universidade, em Filadélfia.

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O selo de “Adão e Eva” foi descoberto na Mesopotâmia pelo arqueólogo George Smith, do Museu Britânico, e datado de 2200 a 2100 A.C.. A cena retratada no selo sugeria-lhe a história bíblica da tentação de Adão e Eva.

Um homem e uma mulher estão sentados ao pé de uma árvore. Uma serpente está atrás da mulher.

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Nota: Não prova o capítulo 1 e 2 de Génesis, mas é bem sugestivo.

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REFERÊNCIAS OU NOTAS:

[*1] – Halley, H. (1983) “Manual Bíblico”, São Paulo, S.P., Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, pág. 68

domingo, 25 de abril de 2010

É OFICIAL: Dinossauros não tem milhões de anos!

Em 2005, Mary Schweitzer abalou a comunidade evolucionista ao anunciar que tinha descoberto vasos sanguíneos e proteínas num osso de um T-rex datado de 68 milhões de anos. Qual o espanto? Não é suposto material orgânico aguentar mais de 100.000 anos, sensivelmente, em material fossilizado. O redactor do artigo da Discover percebeu muito bem as implicações desta descoberta e deu-lhe o seguinte título: “A descoberta perigosa de Schweitzer“.

Por quê perigosa? Porque uma observação directa levar-nos-ia a concluir que os dinossauros não podem ter milhões de anos, caso contrário aquele material orgânico já teria desaparecido do fóssil há muito tempo. Sendo assim, a proposta do criacionismo bíblico, que diz que a Terra não tem mais de 10.000 anos, ganha outra importância.

Como seria de esperar, o anúncio de Schweitzer foi recebido com grande cepticismo por parte da comunidade evolucionista. Também eles se aperceberam das implicações desta descoberta. E a coisa não era para menos. Será que “vasos sanguíneos que parecem ter sido recolhidos directamente de uma avestruz do zoo” podem ter milhões de anos?

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Eis uma amostra do cepticismo em torno da descoberta (meu destacado):

Da própria Schweitzer: “My colleague brought it back and showed me, and I just got goose bumps, because everyone knows these things don’t last for 65 million years.

Dos pares (peer-reviewers): “I had one reviewer tell me that he didn’t care what the data said, he knew that what I was finding wasn’t possible. I wrote back and said, ‘Well, what data would convince you?’ And he said, ‘None.’

A melhor maneira dos evolucionistas descartarem esta forte evidência contra o cenário darwinista era alegar contaminação ou algo do género.

Uma nova descoberta

Enquanto todos gozavam do feriado do dia do trabalhador, a Science anunciava a descoberta de mais um dinossauro com conteúdo ainda mais espectacular do que aquele encontrado no T-rex. Num trabalho minucioso onde todas as providências foram tomadas para evitar contaminação da amostra, a equipa de Schweitzer retirou vasos sanguíneos, células (possivelmente com núcleos) e a matriz extracelular dos ossos (a “cola” orgânica que mantém as células unidas) de um hadrossauro. Mais impressionante é o facto de o dinossauro, supostamente, ser ainda mais antigo do que o controverso T-rex. Tem 80 milhões de anos.

dinosaur_blood

(Foto)

Um comentário sobre o assunto na mesma edição da Science relembrava-nos o porquê da controvérsia em relação aos tecidos moles do T-rex:

… proteins in tissue normally degrade quickly after an animal dies

CONCLUSÃO

O cenário evolucionista está morto. Sem milhões de anos não há super-mutação que consiga salvar o dia. Este vai ser mais um dado científico que vai ser facilmente acomodado no conto de fada evolucionista. Os evolucionistas sabem que o tipo de material orgânico encontrado nestes dinossauros não pode durar milhões de anos. Mas como ele está aí e como os fiéis de Darwin não podem dispensar os preciosos milhões de anos (senão ficavam sem desculpa para não seguirem os mandamentos de Deus), a resposta deles agora vai ser: “afinal é possível este tipo de material resistir milhões de anos“.

A teoria da Evolução não pode ser refutada. Ela é muito importante para poder ser descartada. Ela serve como desculpa para não reconhecermos a existência de Deus e podermos viver de acordo com a nossa vontade.

Querido leitor, vais desprezar a salvação de Deus por causa de uma teoria que acomoda todos e quaisquer factos de maneira a não ser descartada? Jesus hoje fala contigo, através de mim, e diz-te que tem um lugar preparado no céu para ti. Cabe a ti aceitares ou não a Sua dádiva.

A Lógica do Sabino

Veja também: Mais tecidos moles de dinossauros preservados

sexta-feira, 19 de março de 2010

Já se navegava há 130mil anos, mas só se escreve há 6MIL!!! 0.0

Uma das muitas coisas que me leva a não ter fé na teoria religiosa evolucionista é o facto do conhecimento humano se desenvolver rapidamente. O que é que isso tem a ver, perguntam vocês…

Pois bem, os evolucionistas acreditam que o Homo erectus, um ser humano que até tinha capacidade para falar, está na terra há cerca de 2 milhões de anos. Não obstante, eles acreditam que estes seres humanos só nos últimos 10.000 anos da História é que descobriram coisas como a agricultura, criaram civilizações, monumentos gigantes, foguetões e blogues. O conto evolucionista custa a engolir porque nós sabemos que, em 6000 anos de História registada, o conhecimento progrediu de uma forma devastadora. Mas aí vem o evolucionista e saca do bolso uns milhões de anos que nunca ninguém viu nem registou, onde o conhecimento parece ter estado estagnado.

Navegação começou 100 mil anos antes do que se pensava

Esta notícia saiu esta semana e serve muito bem como exemplo do assunto que está a ser discutido. Segundo os conceitos de datação evolucionistas, ferramentas de pedra encontradas na ilha de Creta indicam que os humanos de há 130 mil anos (130.000) já navegavam pelo Mediterrâneo. Uma vez que segundo eles Creta é uma ilha desde há 5 milhões de anos, aquelas ferramentas têm de ter sido trazidas para lá por alguém que navegou até ao local.
Eis o que o dr. Thomas Strasser disse, referindo-se ás ferramentas: “Ficámos completamente atónitos. Aquelas coisas não deveriam estar lá“.
Vamos assumir a datação evolucionista por algum tempo. O evolucionista conta-nos a histórinha de que há 130 mil anos já havia seres humanos que tinham conhecimento de navegação mas só 120 mil anos depois é que se lembraram de criar um alfabeto e registar a sua História. A treta não pega.

Mesmo se ignorássemos estes últimos dados, os evolucionistas já acreditavam que os seres humanos de há 30 mil anos navegavam. Ora, um dos primeiros interesses de quem navega seria registar as suas observações, partilhá-las com os outros. Simplesmente não faz sentido seres humanos já andarem a conhecer o planeta há coisa de 130 mil anos e não desenvolverem uma forma de escrita para registar as observações marítimas, eventuais trocas comerciais, o conhecimento de como se constroem barcos, etc.

CONCLUSÃO
Como já foi dito, a História escrita – aquela que pode ser lida e conhecida sem ter de recorrer a especulação – tem entre 5500 e 6000 anos. Todos os cenários que se constroem para além dessa idade é pura especulação e interpretação subjectiva. Para além disso, essa interpretação não faz nenhum sentido, à luz daquilo que sabemos a respeito da acumulação do conhecimento e desenvolvimento tecnológico.
Fonte: Blog A lógica do Sabino

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cientistas acham 3 mil pegadas de dinossauro na China

Arqueólogos chineses disseram ter descoberto mais de 3 mil pegadas de dinossauro, todas apontando para a mesma direção. As marcas, que os cientistas acreditam terem sido deixadas por seis tipos diferentes de dinossauros há mais de 100 milhões de anos [sic], foram encontradas na província de Shandong, no leste do país. Elas variam de 10 cm a 80 cm e pertencem a várias espécies, como o tiranossauro, o hadrossauro e o celurosauro. Segundo a agência de notícias oficial da China, Xinhua, os arqueólogos creem que as pegadas representam uma migração ou uma tentativa em pânico de escapar de predadores.

As marcas foram descobertas em uma vala localizada em uma encosta de rochas de cerca de 2,6 mil metros quadrados. Foram necessários três meses de trabalhos de escavação para chegar até o sítio arqueológico.

Fósseis de dinossauros foram encontrados em cerca de 30 sítios arqueológicos na área de Zhucheng – tanto que a cidade de Zhucheng é também conhecida como "a cidade dos dinossauros".


O que teria posto tiranossauros e outros grandes répteis para correr? Que predador terrível seria esse capaz de pôr três mil dinossauros em fuga? E se foi apenas migração, por que esses dinossauros de espécies diferentes estariam juntos e fugindo na lama? (Lembre-se de que para haver fossilização de pegadas é preciso que que o animal pise na lama e que essa pegada seja coberta por mais lama, em seguida.) Mais parece que estavam fugindo de alguma catástrofe hídrica... (Michelson Borges)

Nota: Analisando os posts passados fica claro que o homem conviveu com os dinossauros, e que houve um dilúvio universal. Essas pegadas representam a fuga de vários dinossauros, que estavam localizados numa mesma área, das águas do dilúvio.

O dilema do ateu em relação aos ossos de dinossauro

Imagina que tu és um ateu intelectulamente realizado cheio de argumentos que “refutam” o Deus Criador. Não só isso, mas tiveste o cuidado de te rodeares de pessoas que têm a mesma fé que tu tens (impedindo assim de ouvires coisas menos boas como “pecado”, “julgamento” e “inferno”). Não só isso, mas tu observas o comportamento de alguns “cristãos” e dizes “Se isto é o que é ser cristão, então eu prefiro uma Coca Cola!“. Não só isso, mas tu ligas a TV e vês várias procissões de cientistas ateus afirmarem que a “evolução é um facto”, e que não há “alternativa científica” à versão ateísta das nossas origens. Tu tens isso tudo, mas de repente algo acontece.


Um pouco por todo o mundo cientistas começam a desenterrar ossos de dinossauro que contém matéria orgânica no seu interior (link 1/link 2). As implicações começam a ser perfeitamente entendidas e como tal há que encontrar explicações para esse facto. Explicações que não envolvam Deus, claro. Os ateus conversam entre si àcerca do “excelente estado de preservação” destes componentes orgânicos, enquanto outros questionam que tipo de fossilização é esta que é capaz de preservar proteínas durante mais de 65 milhões de anos (!).

Tu observas estas discussões mas repares imediatamente que há algo que não está certo. Há algo que não está a ser falado. Tu perguntas-te várias vezes sobre o porquê de ninguém questionar a idade dos tais fósseis. Afinal, se o propósito é fazer ciência, devem-se considerar todas as hipóteses e apresentar evidências confirmadoras.

Tu mesmo como ateu já usaste a tão mal entendida “Navalha de Occam” contra os cristãos , mas agora observas que a mesma está a ser posta de lado quando se postulam as motivos da presença de matéria orgânica nos fósseis. Se existe matéria orgânica dentro de ossos de dinossauro, a explicação mais lógica é a de que os mesmos são recentes.

Mas não pode ser, dizes tu. Esses ossos têm que ter milhões de anos senão a teoria da evolução está errada. E se a teoria da evolução está errada, e como os evolucionistas sempre disseram que como a teoria da Criação está errada portanto a evolução está certa (ex: Stephen Jay Gould), o inverso é perfeitamente aceitável: como a teoria da evolução está errada, então isso fortifica a Versão Bíblica das nossas origens.

Não, não pode ser. Deve haver algo de errado com esses ossos. Esses cientistas que fazem esses estudos devem ser todos criacionistas ignorantes. Independentemente do que se observa, esses ossos têm que ter milhões de anos!

……………………

Este pequeno texto elucida bem a razão que leva os evolucionistas a rejeitarem as observações em favor da evolução. Para qualquer pessoa não ébria com o darWINE a presença de matéria orgânica em ossos de dinossauro seria evidência mais do que suficiente para se concluir que os mesmos não são assim tão antigos. No entanto, sabendo que isso favorece a Bíblia, os ateus procuram outras “explicações” bem mais de acordo com a crença nos milhões de anos. As observações são, então, reinterpretadas e os dados são cuidadosamente seleccionados de modo a manter a ilusão dos milhões de anos.

Apesar do factor tempo ser o que mais facilmente destrói o mito ateu conhecido como “teoria da evolução”, por incrível que pareça muitos cristãos deixam esse ângulo totalmente intocável. Eles mostram (e muito bem) os limites das variações, a falta de fósseis transicionais, inexistência de uma força não-inteligente com capacidade de gerar sistemas de informação, mas não questionam os milhões de anos.

Nesse aspecto, os ateus vêem mais além do que nós cristãos. Eles sabem que, se o universo é jovem, o seu mito perde tudo o que professa, e como tal fazem os possíveis para não se questionar esse facto.

A ciência continua, no entanto, a fazer um excelente trabalho na destruição da teoria da evolução, mas os ateus não parecem estar a aceitar os dados que os cientistas revelam so mundo. Isso só serve para mostrar que não é por causa da ciência que os ateus rejeitam Deus, mas sim por outras causas. Deus diz-nos quais são essas outras causas (Romanos 1):

Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.

Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.

Porque as Suas Coisas Invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu Eterno Poder, como a Sua Divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inexcusáveis;

Porquanto, tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.

Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos,

E mudaram a Glória do Deus Incorruptível, em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.

Pelo que, também, Deus os entregou às concupiscências dos seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;

Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é Bendito eternamente.

Ámen.

A razão pela qual os ateus rejeitam o Deus Criador centra-se mais com a moral que eles criaram para si do que com as evidências científicas.

Mas um dia eles vão professar que Deus existe e confessar que o Senhor Jesus Cristo é o Filho de Deus, para Glória do Pai. O nosso trabalho como cristãos é orar para que isso acontece antes da sua alma abandonar o corpo, porque se a sua profissão só acontecer depois de mortos, vai ser tarde demais.

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