Grécia
Os gregos antigos diziam que Deucalião fora avisado de que os deuses iam trazer uma inundação à Terra por causa da maldade dos seus habitantes. Por isso, Deucalião construiu uma arca para sobreviver à catástrofe. No final do dilúvio, essa arca teria pousado no Monte Parnaso.
Índia
A tradição hindu conta que Manu foi avisado de uma inundação, tendo construído um navio no qual só ele escapou.
China
A tradição chinesa diz que Fa-He, fundador da civilização, escapou com a esposa, três filhos e três filhas, de uma inundação resultante da rebelião do homem contra o Céu.
Ilhas Fiji
Os habitantes de Fiji contam que no Dilúvio só se salvaram 8 pessoas.
Perú
Os peruanos dizem que um homem e uma mulher se salvaram num caixão que ficou flutuando nas águas da inundação.
México
A tradição mexicana diz que um homem, sua mulher e filhos, dentro de um navio, foram salvos de um Dilúvio que cobriu a Terra.
Inglaterra
Os druidas conservavam a tradição de que o mundo tinha sido povoado de novo por um justo patriarca, que se salvara num possante navio de uma inundação enviada à Terra pelo Ser Supremo, em resultado da maldade do homem.
Índios americanos
Os índios americanos têm várias lendas segundo as quais uma, três ou oito pessoas se salvaram num barco acima do nível das águas, no cume de um alto monte.
Polinésia
Os polinésios têm histórias de um dilúvio onde 8 pessoas escaparam.
Mais tradições poderiam aqui ser mencionadas, como a dos persas, sírios, frígios, lituanos, esquimós, aborígenes, egípcios, etc. Na seguinte imagem podemos ver as semelhanças e diferenças de algumas tradições diluvianas em relação ao Dilúvio bíblico.
De acordo com a história bíblica, estas diferentes versões de um dilúvio são fáceis de explicar. A Bíblia diz-nos em Génesis 11 que Deus confundiu a língua dos homens. As pessoas começaram a falar mais idiomas, sendo que tiveram de se juntar por grupos e dispersar do local onde se encontravam.
O acontecimento do Dilúvio teria sido passado de geração em geração e quando, após Babel, os diferentes povos criavam a história das suas origens, a menção ao dilúvio foi algo que não faltou, já que sabiam que uma catástrofe do género tinha acontecido. Tendo perdido a comunicação com o resto da população e, por conseguinte, com aqueles que mais bem conheciam a história, as distorções em relação ao verdadeiro facto diluviano eram inevitáveis. E a quantidade de distorções varia de povo para povo.
Agora… para quem não acredita no Dilúvio bíblico, há uma pergunta que eu gostaria de colocar: por que razão todos os povos antigos e menos antigos se referem a uma catástrofe diluviana e não a outro tipo de destruição? Quer dizer… se o dilúvio é apenas um mito, por que motivo todos estes povos fazem referência a ele? Por que não há tradições de… sei lá… a terra ter sido destruída por fogo caído do céu ou os deuses terem enviado trovões que destruíram a humanidade ou outra coisa qualquer? Se os diferentes povos apenas procuravam uma história da carocinha, por que todos eles foram escolher um dilúvio catastrófico? Mais, se nunca houve um dilúvio, por quê fazer referência a um?
Todos estes relatos são fruto de uma coincidência massiva ou, antes, representam uma História distorcida? Creio que a resposta é clara. Quem rejeita o dilúvio não rejeita apenas o relato bíblico, mas o relato de todos os outros povos de todo o mundo.
[*1] – Halley, H. (1983) “Manual Bíblico”, São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Nova Vida, pág. 24
Fonte: Blog A Lógica do Sabino
Nota: Se essas semelhanças estivessem presentes nas formas de vida, os darwinistas infereriam uma descendência comum. No entanto, como estas semelhanças suportam uma História que eles não querem aceitar (Dilúvio), então já não inferem uma descendência comum. Depende apenas do que lhes interessa.
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